segunda-feira, 6 de junho de 2011

Camaro conversível mostra céu de brigadeiro




aceleração de zero a 100 km/h do Camaro SS conversível é feita em torno de 5 segundos. Mas recorde mesmo foi a recuperação da marca Chevrolet. O primeiro quadrimestre de 2011 foi o melhor da história da marca, com 1,1 milhão de unidades vendidas – 15% mais que o mesmo período do ano passado. O desempenho fez com que a GM posicionasse a Chevrolet como sua marca mais internacional. Aquela que vai criar produtos que possam ser vendidos em todos os mercados, com o mínimo de adaptações. Por tudo isso, a vistosa versão conversível do Camaro, lançada nos Estados Unidos em fevereiro passado, é emblemática desse bom momento da Chevrolet.
Não à toa, a nova versão do Camaro foi escolhida para assumir o posto de Pace Car na prova que marcou os 100 anos das 500 milhas de Indianápolis, realizada no último domingo, dia 29 – apesar de o superesportivo Corvette ser melhor talhado para a função. Em outra mostra do otimismo que domina a marca, a Chevrolet aproveitou para anunciar sua volta às pistas de Fórmula Indy a partir de 2012, em meio às comemorações do centenário da marca, fundada em novembro de 1911.
O Camaro, além de ser um carro glamouroso e cheio de simbolismos, ainda é bom de vendas. A versão cupê chegou ao mercado em março de 2009 e conseguiu emplacar 61 mil unidades naquele ano e 81 mil unidades no ano passado. A versão conversível, claro, vai vender menos: ela custa US$ 5 mil a mais nos Estados Unidos, além de ter o porta-malas e banco traseiro sacrificado pela capota de lona. Em relação ao Brasil, a dúvida da Chevrolet é até quanto o consumidor brasileiro está disposto a pagar pelo conversível. Se as pesquisas da GM apontar que chega na faixa dos R$ 30 mil a mais do que o Camaro cupê, que custa R$ 185 mil, há boas possibilidades de o modelo ser importado – assim que a fábrica de Oshawa, em Ontário, no Canadá, der conta de atender ao mercado norte-americano.
O comprometimento da área  útil na parte traseira vem acompanhada de um proporcional ganho de charme. A natural perda de rigidez torcional que ocorre quando o teto de aço é removido exigiu um reforço estrutural que acrescentou 101 quilos ao modelo. A parte visível é a barra de alumínio sobre o motor que liga as partes superiores da suspensão dianteira. O processo de transformação do cupé com teto de lona em cabriolet leva 20 segundos. Uma das maiores preocupações da engenharia da Chevrolet foi aperfeiçoar o isolamento térmico e de vedação. Enfrentou  testes com temperaturas de 30º C negativos a 75º C positivos, enxurradas de 3 mil litros por minuto e umidade de 95%

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