sexta-feira, 10 de junho de 2011

Camaro conversível 'bate' o tradicional; veja avaliação por G1/ Auto Esporte.



Lançar o Camaro conversível no Brasil é visto como um delicado desafio pela General Motors. Segundo o vice-presidente da montadora no país, Marcos Munhoz, um volume de cerca de 50 unidades vendidas por mês poderia até justificar a importação da versão com teto retrátil do muscle car, mas essa é uma meta considerada audaciosa. A opção "tradicional", a cupê, ultrapassou 1,2 mil unidades no mercado brasileiro de outubro, quando foi lançada, até o mês passado, incluindo encomendas.
Trazer mais um ícone da marca para reforçar sua imagem seria uma possível justificativa dos próprios executivos da GM para a vinda do conversível. O argumento é reforçado pelo fato de esse nicho ter começado agora a atrair mais a atenção do brasileiro. Em contrapartida, dois aspectos ainda pesam muito na hora da escolha: violência urbana e altas temperaturas.
Enquanto a GM faz mistério sobre a vinda do carro, o G1 conferiu o desempenho do modelo nas ruas de Indianápolis, nos Estados Unidos, e compara o carro com o modelo cupê disponível no Brasil. As duas versões testadas foram da configuração topo de linha, a SS. No entanto, no caso do conversível, o câmbio é manual e, no Camaro SS, automático. Ambas são transmissões de seis marchas.


Os dois modelos possuem o mesmo motor V8, o mesmo acabamento interno e as mesmas dimensões. A grande diferença está na capota retrátil de lona. Aliás, quem entra no carro pela primeira vez tem que estar consciente de que não se trata de um modelo de luxo, mas sim de um carro esportivo com linhas bem chamativas.
Por isso, não é de se estranhar o largo uso de plástico no interior, mas muito bem adornados com detalhes em resina, luzes de LED nas portas, mostradores analógicos que apontam pressão e temperatura do óleo, voltagem da bateria e temperatura do fluido de transmissão das marchas, e painel de instrumentos com design típico de muscle cars como Camaro, Mustang e Challenger.
Definitivamente, as duas versões foram desenvolvidas tanto para quem está tanto do lado de dentro quanto de fora do carro. O design premiado chama a atenção de qualquer pedestre. E não só no Brasil, que não tem tradição nesta categoria de carro: mesmo em ruas nos EUA o modelo atrai olhares e até perguntas como se era a versão 2012 - no caso, foi o modelo 2011.


Do lado de dentro
A posição de dirigir difere de um carro normal por ser bem mais baixa. Mas uma postura confortável para guiar é facilmente encontrada. Dimensões bem visíveis e sensores de ré contribuem bastante para isso, mas o que faz a diferença no conforto são as oito regulagens elétricas para o banco do motorista. Já o do passageiro conta com duas. Além disso, o volante tem ajuste de profundidade.
No banco traseiro, até dá para levar duas pessoas de carona, mas é apertado. No caso da versão Convertible, o passageiro fica mais confortável só quando a capota está aberta, pelo simples fato de não ter teto para bater a cabeça. De qualquer forma, todos os bancos são ergonomicamente bem projetados e revestidos em couro.
Capota fácil de usar, mas lenta
A capota é um charme que compensa. O sistema de abertura do teto é muito simples e fácil de manusear. Basta destravá-la por uma alavanca e acionar um botão para abrir e fechar a capota sem esforço.
A parte chata é a demora para isso tudo. São 20 segundos em cada movimento. Isso em grandes capitais, como São Paulo, é um ponto fraco pelo risco à segurança.
Mesmo em caso de pancadas de chuva, a demora faz diferença. Aliás, nesse caso, a demora é agravada pelo fato de que você só consegue ativar o sistema (tanto para abrir quanto para fechar) com o carro totalmente parado. Ou seja, até achar um lugar para estacionar, a chance de você ficar ensopado, assim como o carro, é grande.
Desempenho
As duas versões são equipadas com o V8 6.2, que desenvolve 406 cavalos de potência a 5.900 rpm e 56,7 kgfm de torque a 4.200 rpm. O Camaro acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos e tem velocidade máxima limitada eletronicamente a 250 km/h.
Motor V8 6.2 de 406 cv é o mesmo nas duas versões (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
Motor V8 6.2 de 406 cavalos é o mesmo nas duas
versões (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)
De forma geral, os dois carros são muito prazerosos de se dirigir, sobretudo pela habilidade de se fazer manobras e pela estabilidade. Em curvas acentuadas, o carro gruda no chão, assim o condutor pode acelerar confortavelmente.
Os carros vêm de série com airbags, sistema de freios ABS e controles de estabilidade e de tração. Neste caso, eles podem atuar em dois níveis diferentes, para se ter uma direção mais esportiva.
O computador de bordo tem sete funções apresentadas em uma tela de cristal líquido e no Head-Up Display (HDU), um dispositivo que projeta todas as informações sobre o carro no para-brisa do veículo.
Câmbio faz diferença
A única diferença na parte mecânica entre os dois carros avaliados é a transmissão. No Brasil, não há a opção de câmbio manual, o que faz falta. Como se trata de um motor V8, é natural que a embreagem seja mais pesada. Mas o motorista logo se acostuma com a "pegada" do sistema.
O encaixe das marchas é acertado, com trocas precisas que lembram as do Astra, vendido no Brasil. Com a força do V8, as retomadas são extremamente rápidas. Não que o câmbio automático seja ruim, mas, mesmo com a opção das borboletas no volante para a troca de marchas, ele deixa a desejar no quesito esportividade.

Sistema de som e rádio-satélite
Já o sistema de som tem disqueteira para seis discos, MP3 player, entrada USB, Bluetooth e nove alto-falantes, que garantem a qualidade do som mesmo com a capota aberta, no caso do conversível.
Nos EUA, o carro conta ainda com a vantagem do rádio-satélite Syrius. Ele opera na frequência XM — no Brasil só existem FM e AM. O diferencial é que você pode sintonizar rádios segmentadas que abrangem o país inteiro. Assim, é possível escutar uma rádio que toca apenas músicas de Elvis Presley e ir da costa oeste à leste sem interrupções de sinal. O repertório vai de música gospel a doom metal.

OnStar Ainda nos EUA, o Camaro conta com o sistema OnStar, um serviço que localiza o carro ou orienta motorista e passageiros em casos de emergências, como acidentes. Ele também funciona como um GPS personalizado. Essa função foi testada pelo G1 e se mostrou muito eficiente. Basta apertar um botão localizado no espelho retrovisor do carro.


Por comando de voz, você informa o seu destino e a rota é automaticamente calculada. O computador passa além das instruções de caminho, quanto tempo o percurso vai durar e quantas milhas faltam para o próximo ponto onde terá de virar ou fazer qualquer outro tipo de manobra. Se o sistema não acha o local, ele encaminha a uma central de atendimento. O serviço custa cerca de US$ 25 por mês.
Balanço final
Se a GM decidir vender o Camaro Convertible no Brasil, o consumidor terá uma opção do muscle car muito mais esportiva e divertida. Tudo dependerá, obviamente, do gosto e do tamanho do bolso do interessado. Se o Camaro SS custa R$ 185 mil, o Convertible SS não sairia por menos de R$ 230 mil — nos EUA, ele custa US$ 40.625 (R$ 70 mil, sem considerar alíquota de importação, IPI e ICMS que incidem no valor do veículo quando este entra no Brasil). Ainda que a montadora não traga o novo modelo, poderia diversificar a linha no país e importar a versão com câmbio manual. Ela realmente faz falta.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Camaro conversível mostra céu de brigadeiro




aceleração de zero a 100 km/h do Camaro SS conversível é feita em torno de 5 segundos. Mas recorde mesmo foi a recuperação da marca Chevrolet. O primeiro quadrimestre de 2011 foi o melhor da história da marca, com 1,1 milhão de unidades vendidas – 15% mais que o mesmo período do ano passado. O desempenho fez com que a GM posicionasse a Chevrolet como sua marca mais internacional. Aquela que vai criar produtos que possam ser vendidos em todos os mercados, com o mínimo de adaptações. Por tudo isso, a vistosa versão conversível do Camaro, lançada nos Estados Unidos em fevereiro passado, é emblemática desse bom momento da Chevrolet.
Não à toa, a nova versão do Camaro foi escolhida para assumir o posto de Pace Car na prova que marcou os 100 anos das 500 milhas de Indianápolis, realizada no último domingo, dia 29 – apesar de o superesportivo Corvette ser melhor talhado para a função. Em outra mostra do otimismo que domina a marca, a Chevrolet aproveitou para anunciar sua volta às pistas de Fórmula Indy a partir de 2012, em meio às comemorações do centenário da marca, fundada em novembro de 1911.
O Camaro, além de ser um carro glamouroso e cheio de simbolismos, ainda é bom de vendas. A versão cupê chegou ao mercado em março de 2009 e conseguiu emplacar 61 mil unidades naquele ano e 81 mil unidades no ano passado. A versão conversível, claro, vai vender menos: ela custa US$ 5 mil a mais nos Estados Unidos, além de ter o porta-malas e banco traseiro sacrificado pela capota de lona. Em relação ao Brasil, a dúvida da Chevrolet é até quanto o consumidor brasileiro está disposto a pagar pelo conversível. Se as pesquisas da GM apontar que chega na faixa dos R$ 30 mil a mais do que o Camaro cupê, que custa R$ 185 mil, há boas possibilidades de o modelo ser importado – assim que a fábrica de Oshawa, em Ontário, no Canadá, der conta de atender ao mercado norte-americano.
O comprometimento da área  útil na parte traseira vem acompanhada de um proporcional ganho de charme. A natural perda de rigidez torcional que ocorre quando o teto de aço é removido exigiu um reforço estrutural que acrescentou 101 quilos ao modelo. A parte visível é a barra de alumínio sobre o motor que liga as partes superiores da suspensão dianteira. O processo de transformação do cupé com teto de lona em cabriolet leva 20 segundos. Uma das maiores preocupações da engenharia da Chevrolet foi aperfeiçoar o isolamento térmico e de vedação. Enfrentou  testes com temperaturas de 30º C negativos a 75º C positivos, enxurradas de 3 mil litros por minuto e umidade de 95%

Promoção “Chevrolet na Hora” vai dar 45 Celtas em 45 dias



Um bate-papo de bastidores foi a forma descontraída que a Chevrolet encontrou para comunicar sua megapromoção “Chevrolet na Hora”, que vai dar 45 Celtas em 45 dias, sem sorteio. Criada pela Salles Chemistri, a campanha traz muito humor em três atos. O primeiro é um teaser, estrelado pela atriz e modelo Fernanda Lima, que nos bastidores da gravação de um comercial para a Chevrolet, comenta com a maquiadora que a marca vai lançar a maior promoção do Brasil. A atriz pede segredo, mas a notícia vai parar em um telejornal.  
No dia seguinte, entra no ar o filme que revela a promoção, que distribuirá os Celtas. Dessa vez, Fernanda Lima está no camarim conversando com o ator Mateus Solano, que está ensaiando o comercial com ela. Eles comentam a repercussão da conversa dos bastidores do dia anterior, que foi parar na mídia, e falam sobre detalhes da promoção, sem perceber que a maquiadora está por perto. Mais uma vez, a informação vai parar na tevê.
“Todo o sucesso da campanha ‘Vida’, com a participação de Fernanda Lima e trilha sonora com a música ‘Vou deixar’, da banda Skank, foi integrado ao novo momento. Nesta fase, encontramos um jeito bem-humorado e diferente de falar para as pessoas que a Chevrolet está sempre pensando nelas. A estratégia de presentear os consumidores com um produto que é referência no segmento também é uma forma de agradar aos fãs da nossa marca”, explica Hermann Mahnke, gerente de marketing da General Motors Brasil.
A mecânica da promoção é bem simples. Pessoas de todo o país receberão a gravata Chevrolet, símbolo da marca, pelo correio – clientes –, por meio de encartes nas revistas Veja, Época, Caras, Quem, IstoÉ e Contigo, ou ainda ao se cadastrar na internet e imprimir a logomarca, que funcionará como um QR code, código que proporciona uma leitura ótica de seu conteúdo. Com a gravata em mãos, os candidatos a ganhadores de um novo Celta deverão ir a uma das 500 concessionárias Chevrolet e fazer a leitura do seu QR code. Na mesma hora, saberão se são ou não os ganhadores de um dos 45 Celtas. Se o consumidor não for contemplado com o novo veículo, terá a oportunidade de aproveitar e comprar um dos modelos da linha Chevrolet, que estarão à venda com preços incríveis.
Essa é a terceira fase da campanha, na qual as ofertas da marca entram em cena com a linha de produtos Chevrolet.
Os filmes levam a assinatura em off “Leve a vida num Chevrolet”. Além dos comerciais, a comunicação também será digital e inclui ações de below the line e mídia impressa.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Chevrolet e 500 Milhas de Indianápolis comemoram 100 anos de história





  • Louis, Arthur e Gaston Chevrolet competiram nas primeiras edições das 500 Milhas de Indianápolis
  • Camaro SS Conversível 2011 será o 22º Chevrolet a ditar o ritmo da emblemática corrida
  • Novo Chevrolet V-6 2.2l turbo-alimentado para competir na série IZOD IndyCar
Detroit – No dia 30 de maio de 1911, Arthur Chevrolet competiu na edição inaugural das 500 Milhas de Indianápolis. Cem anos depois, um Chevrolet Camaro SS Conversível estará à frente da edição 2011 das 500 Milhas de Indianápolis, uma vez que a marca Chevrolet e a emblemática corrida completam seus centenários – e iniciam a contagem regressiva do retorno da Chevrolet à IndyCar em 2012.
“Antes da Chevrolet ser uma marca, Louis Chevrolet e seus irmãos construíram um nome como pilotos de carro de corrida”, declarou Jim Campbell, vice-presidente da GM para Veículos de Alto Desempenho e Motores Esportivos. “Após a Chevrolet ter se transformado numa empresa fabricante de automóveis, Louis e seus irmãos continuaram a correr na Indy”.
“Essa história inclui alguns dos carros mais populares que serviram como Safety Car nas 500 Milhas de Indianápolis, assim como muitas bandeiras quadriculadas venceram sob o poder da Chevrolet,” disse Campbell. “Com um novo motor de corrida Chevrolet disputando a categoria no próximo ano, a relação entre a Indy e Chevrolet está esquentando novamente.”
1911 - 1920: Louis, Arthur e Gaston Chevrolet competem na Indy
Embora 2011 marque os centenários da Chevrolet e das 500 Milhas de Indianápolis, a ligação entre ambas remonta ao ano de 1905.
Naquele ano, Louis Chevrolet e Carl G. Fisher competiram enquanto viajavam pelo Meio-oeste como intrépidos condutores em exibições de corridas, e a emoção das corridas automobilísticas deu forma às fortunas de ambos.
Em 1909, Fisher começou a montar sua pista de corrida pavimentada com tijolos nas proximidades de Indianápolis, ao mesmo tempo em que Louis Chevrolet tornou-se uma celebridade conhecida nacionalmente por dirigir para a equipe Buick, de Billy Durant.
Impressionado pela habilidade em engenharia de Louis, Durant convidou Chevrolet para ser seu parceiro em projetos automobilísticos, incluindo o projeto de um novo veículo a ser chamado “Chevrolet.” Louis logo deu uma pausa em suas atividades de engenharia para ajudar seu irmão Arthur e prepara um Buick para a corrida inaugural das 500 Milhas de Indianápolis no Circuito de Indianápolis.
Em 30 de maio de 1911, Arthur Chevrolet deu 30 voltas nas primeiras 500 Milhas de Indianápolis antes que problemas mecânicos o obrigassem a abandonar a prova. Em 3 de novembro de 1911, Louis Chevrolet e Billy Durant incorporaram a Chevrolet Motor Car Co., em Detroit.
Três anos após, Louis Chevrolet vendeu sua participação na empresa automobilística Chevrolet para Duran e mudou-se para Indianápolis, para seguir nas corridas com seus irmãos. Louis competiu na corrida de Indianápolis em 1915, percorrendo o circuito a mais de 80 mph, antes de abandonar a prova em virtude de problemas no motor. Ele retornou para as 500 Milhas de Indianápolis de 1919 com seu irmão Gaston, fazendo campanha para os veículos fabricados pela sua própria empresa, a Frontenac Motors Corp. Louis e Gaston terminaram a prova na sétima e décima posições, respectivamente. Em 1920, Gaston venceu as 500 Milhas de Indianápolis pilotando um Monroe-Frontenac, tornando-se o primeiro condutor a terminar a prova com um único jogo de pneus.
De 1945 até hoje: 22 modelos Chevrolet Atuaram como Carro-Madrinha nas 500 Milhas de Indianápolis
Carl Fisher ditou o ritmo das primeiras 500 Milhas de Indianápolis – em seu próprio carro – porque ele sentiu que uma largada em movimento (rolling start) seria mais segura do que a tradicional. Desde então, as voltas do carro-madrinha que iniciam a corrida tornaram-se uma tradição popular das 500 Milhas de Indianápolis. Neste ano, um Chevrolet Camaro SS Conversível ditará o ritmo das 500 Milhas de Indianápolis – o 22º Chevrolet a fazer isto.
“A Chevrolet ditou o ritmo das 500 Milhas de Indianápolis mais vezes do que qualquer outra marca," declarou Campbell. “O Carro-Madrinha Camaro SS Conversível 2011 traz uma interpretação moderna de um dos mais emblemáticos veículos que já controlaram a velocidade em Indianápolis - o Camaro SS 2969. Achamos que este é um modo justo de celebrar a história da Chevrolet nas 500 Milhas de Indianápolis, enquanto nos preparamos para os nossos próximos 100 anos em Indianápolis.”
O primeiro Chevrolet a ditar o ritmo em Indianápolis, um 1948 conversível, foi conduzido pelo Presidente do Circuito de Indianápolis, Wilber Shaw.
Dez Corvettes serviram como carros-madrinhas nas 500 Milhas de Indianápolis. A primeira aparição foi no aniversário de 25 anos do Corvette, em 1978. Naquele ano, o Wall Street Journal causou uma verdadeira corrida para a aquisição de réplicas do Corvette 1978 Edição Limitada, quando publicou em sua primeira página uma estória sobre o prazer de colecioná-los.
O Camaro SS 2011 será o sétimo Camaro a ditar o ritmo nas 500 Milhas de Indianápolis. O primeiro foi em 1967, o ano do lançamento do Camaro. O Camaro foi novamente convidado para servir como carro-madrinha na corrida de 1969. O carro-madrinha SS Conversível 1969, com seu capuz arredondado, faixas “Hugger Orange” e acabamento interno especial, tornou-se um carro madrinha emblemático na Indy. Hoje, os colecionadores de Camaro apreciam os exemplares que ainda restam das 3.675 réplicas oficiais montadas em 1969.
O exterior Branco Summit do Carro-Madrinha das 500 Milhas de Indianápolis, um Chevrolet Camaro Conversível 2011, é uma evolução direta do carro de segurança de 1969, enquanto o acabamento interno em couro na cor laranja representa um contraponto moderno ao histórico exterior. Para trazer o visual do carro-madrinha para as ruas, a Chevrolet colocará à venda 500 unidades do Chevrolet Camaro Conversível Indianápolis 500 que serão lançados em breve.
2012: O Retorno da Potência Chevrolet à IndyCar
A Chevrolet participou de competições na Indy como fabricante de motores, entre 1986 e 1993, e depois entre 2002 e 2005, com motores V8, vencendo 104 corridas, equipando seis campeões e vencendo sete vezes as 500 Milhas de Indianápolis.
No próximo ano, a Chevrolet retornará à IndyCar com um novo motor V6 biturbo com injeção direta que usará combustível Etanol E85. Desenvolvido pela General Motors e pela Ilmor Engineering, o V6 terá uma cilindrada de 2,2 litros, bloco e cabeçote de alumínio e travessa do chassi totalmente reforçada suportando a caixa de mudanças e a suspensão traseira.
O motor Chavrolet IndyCar será disponibilizado a todos os concorrentes, de acordo com os regulamentos da série. Team Penske é a primeira equipe IndyCar a comprometer-se com a potência Chevrolet em 2012. Anteriormente, Team Penske obteve 31 vitórias com motores Chevrolet, incluindo quatro nas 500 Milhas de Indianápolis.
Para a cobertura Chevrolet no final de semana das 500 Milhas de Indianápolis, visite a página Chevrolet Facebook, ou siga-nos no Twitter, hashtag: #ChevyIndy500.

GAMES DE CORRIDA


VERDADEIRA FEBRE NOTURNA, OS GAMES LEVAM CADA VEZ MAIS JOGADORES A ACELERAR EM GRANDES CIRCUITOS - SEM SAIR DO SOFÁ. 

POR ISADORA CARVALHO



De brinquedo eles não têm quase nada. Utilizando o que há de mais avançado em realismo em simulação, os videogames são levados a sério por um público cada vez maior. Games como Fórmula 1 2010, Need for Speed, Forza Motorsport 3 e o mais recente Gran Turismo 5, conhecido como GT5, lançado em dezembro para o PlayStation 3 (veja quadro), absorvem a atenção e horas de sono de muita gente grande. 

É o caso do designer carioca Marcus Rizzo. Certa vez, ele passou 28 horas seguidas jogando Need For Speed e bebendo apenas refrigerante. Esqueceu-se de se alimentar e acabou com uma crise convulsiva. Depois foi diagnosticado com epilepsia. "Os médicos disseram que o fato de eu ter ficado muitas horas grudado na tela pode ter contribuído para a manifestação da doença", diz Rizzo. "Agora, por recomendação médica, passei a jogar no máximo duas horas por dia." Rizzo pode ser um caso extremo, mas há uma legião crescente de pilotos domésticos. A febre dos jogos automobilísticos é tanta que o GT5 já vendeu 6,3 milhões de unidades em menos de quatro meses em todo o mundo. 

O analista de câmbio Fábio Osmak não aguentou esperar o lançamento do GT5. Ficou dias navegando na internet em busca de um lugar que já vendesse o produto por aqui. Correu para a loja oficial da Sony em São Paulo e foi um dos primeiros brasileiros a colocar as mãos no desejado jogo, que custa 199 reais. A espera pelo game era tão grande que alguns vizinhos bateram em sua porta apenas para conferir as novidades, que Fábio fez questão de desvendar logo nos primeiros dias. "No começo, passava de 4 a 5 horas diárias na frente da TV e agora estou quase terminando a última fase", diz. 

E olha que os desafios não são poucos nessa última versão do jogo que simula circuitos de corrida. É possível customizar e adaptar cerca de 1000 carros, incluindo modelos de rali, de kart e da categoria Nascar americana. São mais de 20 pistas que têm de ser conquistadas. Quanto mais pontos se ganha, maior é o número de circuitos nos quais se está autorizado a pilotar. "Os jogos de hoje são mais viciantes porque são muito fiéis à realidade e exigem maior concentração", afirma o psiquiatra Daniel Tornaim Spritzer, coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas (GEAT), de Porto Alegre (RS). Segundo o especialista, a dependência não se define pelo número de horas que a pessoa passa em frente ao aparelho. Ela só aparece quando a saúde e o relacionamento pessoal do usuário começam a ser realmente afetados. 

O empresário João Seferian Junior, de São Paulo, deixa até de descansar para se divertir no GT5. Dono de sete lojas de sapatos, ele chega do trabalho às 19h e passa em média 5 horas pilotando o joystick à noite. "Às vezes brinco até as 3 da madrugada", diz ele. "Há um mês, meu videogame travou e, como a assistência técnica não deu previsão de conserto, comprei outro no dia seguinte." Quem reclama da mania é sua esposa Erika. "Tem sábado e domingo que ele não quer sair de casa só para poder jogar", afirma ela. 

Segundo artigo publicado em 2009 nos Estados Unidos, 36% dos americanos usam games de corrida regularmente - 80% deles são homens, que se divertem, em média, 31 horas por mês. Já as mulheres brincam cerca de 6 horas. A estudante gaúcha Pricila Lameira contradiz as estatísticas. "Já cheguei a jogar mais de 10 horas por dia, a cada vez que uma nova edição de Need For Speed era lançada", diz ela, que já participou de cerca de 20 competições e alcançou a quinta colocação no ranking nacional. Segundo Pricila, a participação das meninas em campeonatos tem aumentado. "Quando comecei, muitas vezes era a única garota." 

Curvas em casa 
Exímios pilotos em frente às telas podem igualmente ser bons motoristas longe delas. É o que defende um estudo da Universidade de Manchester, na Inglaterra, divulgado em setembro. Segundo a pesquisa, jogos de corrida tendem a melhorar o desempenho na direção e contribuem para uma condução mais atenta. "Uma vez que as simulações respeitam mais as leis da física, como a gravidade e a dinâmica, o tempo de reação pode diminuir", diz o engenheiro de tráfego Fernando Sérgio Bisca, de Campinas (SP), também adepto do joystick. O piloto de Stock Car Allam Khodair diz que já usou um dos simuladores de computador para conhecer melhor uma pista fora do Brasil. "Quando cheguei lá, sabia onde ficavam todas as curvas e como contorná-las da maneira mais rápida", afirma ele, que costuma virar noites com o lançamento F-1 2010. 

De acordo com uma pesquisa da Continental Pneus divulgada em janeiro deste ano, porém, jogadores inveterados podem estar mais propensos a acidentes de carro nas ruas porque não correm riscos reais no mundo virtual. Eles tenderiam a transferir essa inconsequência para o volante, tornandose motoristas imprudentes. "Games que permitem que as pessoas corram dentro de cidades, como o GTA, contribuem para uma direção mais insegura", afirma o psiquiatra Daniel Spritzer.