sábado, 31 de julho de 2010

Dar partida com GNV prejudica o motor?





Segundo Rubens Venosa, proprietário da oficina Motor Max, certos defeitos no sistema de ignição é que podem originar partidas problemáticas quando se usa GNV. “É possível perceber que houve um estouro no coletor de admissão, que costuma quebrar peças plásticas, como a carcaça do filtro de ar. Aliás, é comum ver carros com o kit de GNV com essa peça quebrada. Mas isso só ocorre quando há desgaste nas velas de ignição, nos cabos ou na bobina”, diz o especialista.
Para evitar esse tipo de transtorno, os kits de GNV mais modernos só passam a alimentar o motor com o gás depois de ter selecionado o combustível líquido para a partida, o que ocorre automaticamente. “É uma forma de evitar esse tipo de problema e de manter a bomba de álcool e/ou gasolina e os bicos de injeção funcionando com alguma freqüência”, lembra Venosa. Para evitar outros tipos de problema na partida com GNV, o dono do carro só não pode se esquecer de verificar se o cilindro está devidamente abastecido.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Câmbio automático trava quando a bateria está fraca?



De acordo com Guilherme Santilli, proprietário da oficina Câmbio Técnico, isso pode ocorrer, mas depende do modelo. “Em carros de marcas luxuosas, como Audi BMW, por exemplo, não é possível mover a alavanca da transmissão da posição P para qualquer outra sem que se pressione o pedal do freio. Nesses casos, se a bateria perdeu a carga, realmente não é possível manusear o câmbio”, comenta o especialista.

De acordo com Santilli, existe um relé que, quando o pedal do freio é pressionado, libera o uso da alavanca. É um conceito que aumenta a segurança, usado para evitar acionamentos acidentais ou que o carro se mova repentinamente em vias inclinadas. Com a bateria sem carga, o sistema, naturalmente, não funciona. 
Por outro lado, ele lembra que nos veículos que não contam com esse conceito a bateria não interfere na liberação da alavanca. “Nesses casos, o acionamento da transmissão é puramente mecânico. Nenhuma pane elétrica ou eletrônica atrapalha seu funcionamento, o defeito se deve a outro tipo de problema”, afirma Santilli.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Chevrolet confirma versão do Camaro a vir para o Brasil,2SS, top de linha, será importado do Canadá





A Chevrolet confirmou a versão do Camaro que virá ao Brasil. Será a 2SS, top de linha, fabricada na planta de Oshawa, no Canadá.

O esportivo chega com cinco opções de cores (vermelho, amarelo, branco, preto e prata) e será equipado com rodas de alumínio de 20 polegadas, que deixam à mostra os discos de freio (35,5 cm de diâmetro e 3,2 cm de espessura na dianteira; 36,5 cm de diâmetro e 2,8 de espessura na traseira).

O veículo terá motorização V8 de 6.2 litros, que gera mais de 400 cv de potência. A Chevrolet vai apresentar oficialmente o veículo no Brasil durante o Salão do Automóvel em São Paulo, que será realizado entre os dias 27 de outubro e 7 de novembro.

A importância do alinhamento:Teste mostra que pneu cantando é sinal de perigo.


Por Paulo Campo Grande

Fotos: Christian Castanho
O que os olhos não veem o coração pode não sentir, mas o carro sim. Se você escutar seu carro cantar pneus em velocidade baixa e perceber certa imprecisão no volante, cuidado: seu carro pode estar desalinhado. Por baixo de uma aparente normalidade, pode haver deficiências no contato dos pneus com o piso, com diversas consequências. A alteração pode ter origens diversas. As rodas podem ter batido contra algum buraco ou obstáculo ou, simplesmente, ocorrer devido ao desgaste natural dos componentes da suspensão. Os especialistas recomendam conferir o alinhamento da direção a cada 10 000 km ou na ocorrência de algum incidente que possa causar avarias no veículo, mesmo que, visualmente, esse evento não tenha tido maiores consequências. Muita gente negligencia esse tipo de cuidado porque, como toda manutenção preventiva, o serviço de alinhamento só se revela útil quando deixa de ser feito e surgem os problemas.

Para demonstrar o que acontece com um carro que roda desalinhado, levamos nosso Ka do teste de Longa Duração para a pista e comparamos seu comportamento com o alinhamento dentro das especificações de fábrica e com as rodas dianteiras desalinhadas cerca de 8 milímetros cada uma, reproduzindo um desvio que pode existir após 10 000 km de uso. O teste consistiu em rodar em velocidades crescentes, em uma curva de raio constante, avaliando o controle direcional do carro. Como dados objetivos, registramos as medidas de velocidade e aceleração lateral (g). O local do teste foi o Campo de Provas da GM, em Indaiatuba (SP), em uma pista apropriada para esse tipo de avaliação, cujo raio de curva é de 65 metros. Ao volante, contamos com a consultoria e colaboração do piloto da Pirelli, César Urnhani, especialista em testes de desenvolvimento de pneus.

“Comecei a escorregar”

Com as rodas dentro do alinhamento preconizado pela fábrica, o piloto conseguiu levar o Ka à velocidade de 54,3 km/h, com uma força lateral de 0,77 g, sem perder a trajetória. O teste foi realizado nos dois sentidos da pista, como forma de avaliar e neutralizar qualquer desequilíbrio entre os dois lados do veículo. Depois, já com as rodas desalinhadas, Urnhani não passou de 49,8 km/h, com uma aceleração lateral de 0,71 g.

A explicação para essa diferença é que, uma vez fora das especificações da Ford, os pneus do Ka perderam área de contato com o piso. “Foi por isso que eles começaram a cantar mais cedo”, diz Urnhani. O piloto notou que, no primeiro ensaio, os pneus cantavam a partir de 51 km/h e, no segundo, já se manifestavam a 45 km/h. Cantada de pneu não tem nada de sedutor. Pelo contrário. “É o pneu dizendo: ‘estou no limite, comecei a escorregar’”, afirma Urnhani.

À primeira vista, 4,5 km/h e 0,06 g podem parecer diferenças pequenas. Mas, se o nosso Ka, continuasse a rodar sem manutenção, o desalinhamento cresceria e as consequências seriam maiores. O desvio de 8 milímetros aumentaria e os pneus com contato precário se desgastariam de modo pouco uniforme, diminuindo progressivamente sua capacidade de aderência e sacrificando componentes da suspensão. “Os defeitos se agravam de forma exponencial”, diz Urnhani. Depois de 5 000 km, a diferença de velocidade poderia pular para 15 km/h, e depois para mais, até ocorrerem danos graves que impediriam o veículo de se movimentar, se ninguém fizesse nada.

Nós realizamos o teste em uma trajetória curva, por ser uma situação de aderência e estabilidade direcional mais crítica e fácil de demonstrar a influência do alinhamento no comportamento do carro. Mas as dificuldades ocorrem também em linha reta. Com as rodas desalinhadas, existe maior resistência ao rolamento porque o pneu roda meio de lado, sendo arrastado (o que força a roda a sair ainda mais de sua posição original). Como consequência imediata, há o desgaste dos pneus, o comprometimento da dirigibilidade e o aumento do consumo de combustível. Em uma frenagem, dependendo do estado do pneu, como a área de contato é menor, pode aumentar substancialmente a distância de parada, além do risco de desvio da trajetória, que pode puxar tanto para a direita quanto para a esquerda. E cai também a capacidade de escoamento de água em dias de chuva.

O cantar é sintoma de algo errado, mas pode não ser em razão de desalinhamento, e sim por problemas de calibragem. Por esse motivo, além de calibrar os pneus toda semana, vale fazer um exame visual da banda de rodagem, para verificar se existe desgaste irregular. Mas não adianta olhar o pneu pela lateral, é necessário examinar a banda de rodagem inteira. Isso porque o desgaste provocado pelo desalinhamento ocorre na parte da banda que fica escondida pelo pára-lama. Dependendo do tempo que o carro roda desalinhado, seus olhos verão. E, se seu coração não sentir, o bolso certamente acusará o golpe.

BALANCEAMENTO

O objetivo do balanceamento das rodas, como o nome diz, é balancear as massas do conjunto roda e pneu que, por algum motivo, podem estar em desequilíbrio. O primeiro sinal de que a roda está desbalanceada é uma vibração sentida no volante, quando a roda com problemas está no eixo dianteiro, ou no assoalho, no caso do eixo traseiro. Além do desconforto, porque o pneu literalmente pula como se fosse uma bola de basquete, essa vibração compromete a estabilidade e provoca desgaste irregular dos pneus, diminuindo a vida útil dos componentes da suspensão, como amortecedores, buchas e borrachas.

GEOMETRIA ANALÍTICA

Alinhar a direção significa ajustar três pontos da geometria da suspensão – a suspensão engloba todo o conjunto de molas, amortecedores, braços e também os pneus e componentes do sistema de direção –, que são conhecidos como divergência (ou convergência), câmber (ou cambagem) e cáster. A divergência (1) é a posição das rodas em relação a um plano longitudinal. O câmber (2) é o ângulo formado pela inclinação da roda em relação ao plano vertical. E o cáster (3) é o ângulo formado pelo eixo da direção e pelo plano vertical. Em uma bicicleta, é a inclinação do garfo que cria esse ângulo. O câmber e o cáster, normalmente, só se alteram em razão de acidentes ou avarias, enquanto a divergência muda em decorrência do uso do veículo (acidentes ou avarias também).

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Apenas 11,2% usam cinto atrás, diz pesquisa


Entre crianças, índice fica em apenas 28,4%, conforme a CET


Pesquisa realizada pela Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo aponta que apenas 11,2% dos adultos usam cinto de segurança no banco traseiro de carros particulares na cidade de São Paulo. Além disso, outro dado alarmante divulgado é que 28,4% das crianças são transportadas com o equipamento.
Por outro lado, o uso do cinto de segurança nos bancos dianteiros entre os paulistanos é de 92,9%, ainda conforme pesquisa da CET. O levantamento analisou carros particulares, táxis e ônibus da cidade de São Paulo entre o dias 6 e 23 de janeiro de 2009, nos períodos da manhã (das 7h30 às 9h30) e à tarde (das 17h às 19h). Ao todo, 11.245 automóveis foram analisados.

sábado, 24 de julho de 2010

Deu pane? Não entre em pânico.



Apesar de toda a tecnologia que equipa os carros modernos, qualquer motorista ainda está sujeito a enfrentar uma pane nos momentos mais inesperados. Por isso, nós selecionamos os principais motivos que podem fazer um carro parar de funcionar – além de outros problemas corriqueiros – e as providências necessárias. São noções básicas para você não ficar refém de oportunistas que se aproveitam da falta de conhecimento para inventar diagnósticos e cobrar por serviços desnecessários:

O CARRO PAROU. O QUE PODE SER?

  • BATERIA. Se a luz indicativa da bateria no painel estiver acesa, o problema pode ser com ela ou com o alternador, que pode estar com defeito ou quebrado. Quando isso acontece, a energia da bateria é usada até o fim sem que haja a reposição da carga. Levando o carro até um auto-elétrico, o problema será resolvido com uma recarga na bateria ou realizando-se sua troca. Se for o alternador, ele também pode ser recondicionado ou, em um caso mais grave, trocado.
  • BOBINA.Pode haver um superaquecimento da bobina, peça responsável por gerar a corrente de alta tensão que provoca a faísca nas velas. Quando isso ocorre, pode ser um sinal de desgaste da peça. Ela pára de produzir corrente e o carro não liga. O jeito é esperar que esfrie. Para acelerar o processo, desligue a chave, abra o capô e coloque um pano molhado sobre a bobina. Esperando cerca de dez minutos, o carro volta a ligar. Trata-se de uma solução de emergência. Assim que puder, passe em um auto-elétrico e troque a peça.
  • BOMBA DE COMBUSTÍVEL. Muitas vezes a bomba de combustível falha e não consegue mandar o líqüido na pressão ideal para o sistema. Em carros com injeção eletrônica, uma maneira de saber se ela está funcionando é fechar os vidros e tentar dar a partida. Nesse momento é possível ouvir o zumbido da peça funcionando. Se não escutar esse barulho, o problema certamente está na bomba. No caso de carro com carburador, pode-se desencaixar dele a mangueira do combustível e pedir a alguém que acione a partida. Normalmente, a gasolina sairá pela mangueira. Se isso não acontecer, ela está com defeito. Trocá-la é um procedimento rápido e que pode ser feito no local por um mecânico experiente.
  • CORREIA DENTADA. Ligada ao eixo do comando de válvulas, a correia é acionada pelo motor. Pode se partir, geralmente em movimento. À menor suspeita de que tenha se rompido, pare o carro e não tente dar a partida. A troca só deve ser feita em oficina ou concessionária. Mesmo assim, ajuda ter uma de reserva. Os fornecedores da peça recomendam sua substituição a cada 40 000 ou 50 000 quilômetros.
  • MOTOR AFOGADO. O motor pode parar de funcionar com o carro em movimento ou nem dar a partida. Ele pode ter ?afogado? por excesso de combustível. Provavelmente uma falha no sensor de temperatura provocou o problema. O afogamento ocorre com mais freqüência em carros equipados com carburador. Aguarde um tempo e experimente ligá-lo de novo. Se não der certo, chame a assistência técnica.
  • TAMPA DO DISTRIBUIDOR. Tampa do distribuidor trincada não deixa o carro funcionar. Quando isso acontece, a distribuição de energia para as velas fica prejudicada, ocasionando fuga de corrente elétrica. A solução é trocar a tampa, o que se pode fazer até sozinho com um mínimo de conhecimento sobre mecânica.

PROBLEMAS CORRIQUEIROS

O motor demora para pegar e perde rendimento. Quando funciona, falha ou engasga. O que acontece?
  • ?Combustível adulterado
  • Tanque de combustível com sujeira
  • Bicos injetores entupidos ou sujos
  • Vela cansada
  • Cabo das velas com defeito
  • Carburador sujo
  • Platinado gasto
  • Cachimbo gasto
  • Filtro de combustível entupido
  • Bomba de combustível com defeito
O carro começou a trepidar. Qual pode ser a causa?
  • Coxim do motor defeituoso
  • Platô e disco de fricção defeituosos
  • Um ou dois cabos de vela podem ter soltado ou, ainda, podem ter se partido
  • Se a trepidação é no volante, é problema de balanceamento ou alinhamento das rodas
  • A suspensão está com defeito
O veículo está consumindo mais combustível. O que pode ser?
  • Vela cansada
  • Bicos injetores sujos ou entupidos
  • Filtro de combustível entupido
  • Óleo de motor ou correia dentada frouxa
  • O motor está sendo forçado e as marchas não estão sendo usadas corretamente
  • Pneus descalibrados e/ou muito desgastados
  • Estilo agressivo de dirigir
  • Combustível adulterado
  • Tubo e filtro do respiro do óleo do cárter entupido
As marchas arranham durante o engate. O que acontece?
  • Embreagem com defeito no platô ou disco desgastado
  • Pedal da embreagem mal regulado, muito alto ou muito baixo
  • Trambulador do câmbio mal ajustado ou sincronizador desgastado ou com defeito
  • Em situação mais extrema, dentes da engrenagem muito desgastados ou até quebrados
O câmbio pode ter vazamento de óleo?

Mancha de óleo no chão embaixo da caixa de câmbio, seja ela manual ou automático, indica um vazamento. Ele acontece quando as juntas estão defeituosas ou se ocorreu espanamento das roscas do bujão. Se a mancha não for grande, leve o carro até uma oficina de confiança. Se for muito grande, chame um guincho, lembrando que, no caso de carro com câmbio automático, tem que ser o do tipo plataforma.
Quando eu viro a direção até o final, um barulho vem da roda. O que é isso?
Provavelmente a junta homocinética quebrou ou está para quebrar. Para testar seu funcionamento, vire o volante para um lado até o final do curso e tente sair com o carro. Se ouvir um estalo vindo da roda, realmente a homocinética está quebrada. Troque-a assim que puder.
A direção hidráulica está muito pesada. Por quê?
  • O fluído pode estar vencido, com o nível baixo ou misturado com água
  • Deve-se verificar se há vazamento nas mangueiras ou em suas conexões
  • A correia do compressor da direção pode estar frouxa
  • As articulações junto ao sistema de direção, como terminais, ligamentos, e braços da direção, podem estar com folga. É necessário verificar em uma oficina. Em alguns casos, um ajuste pode resolver. Dependendo da situação – geralmente em casos de desgaste exagerado – pode ser necessária a troca das peças danificadas
  • Defeito na caixa de direção
  • Verificar alinhamento, cambagem e cáster
  • Se a direção hidráulica fizer um ruído estranho ao ser esterçada de um extremo ao outro, esticar a correia soluciona o problema na maioria dos casos
Depois de passar em alta velocidade em um buraco, o volante começou a vibrar sem parar. O que pode ter acontecido?
  • Desalinhamento da direção
  • Rodas amassadas (provavelmente a que sofreu o impacto direto)
  • Deslocamento da suspensão (bastante grave) ou quebra da barra estabilizadora
Nesses casos, só os consertos necessários e a troca das peças defeituosas resolverão o dano. Num impacto forte, a carroceria pode necessitar de realinhamento antes de a troca ser feita.
Um ruído contínuo e intenso vem das rodas quando o carro está em velocidade constante. Qual é o problema?
Se o barulho vier da extremidade do eixo, bem junto das rodas, rolamentos desgastados ou defeituosos podem ser o problema. Os rolamentos evitam o atrito entre o eixo e o cubo da roda. A simples substituição deles eliminará o ruído.
O freio parou de funcionar. Como devo agir?
A primeira providência é reduzir as marchas, para que o freio motor ajude a diminuir a velocidade do carro, e puxar o freio de mão gradativamente. Não puxe a alavanca toda de uma só vez. Isso pode fazer o carro dar um “cavalo-de-pau”. Se você estiver no perímetro urbano e dependendo da velocidade, não haverá tempo para a redução das marchas. Passe para o freio de mão direto. Em rodovias, especialmente em descidas, vale a redução de marchas e o uso do freio de mão até a parada total do veículo ? no acostamento, de preferência. A falha do freio pode ter, basicamente, as seguintes causas: falta de fluído, vazamento do fluído por mangueira defeituosa, pastilhas ou lonas gastas ou cilindro-mestre (peça próxima do pedal do freio) com defeito. Primeiro verifique o nível do fluído no reservatório do freio. Chame o guincho para tirar o carro do local. Aproveite para fazer uma revisão geral ao mandar realizar os reparos.
O marcador de temperatura do painel mostra que há superaquecimento. O que fazer?
Pare o carro imediatamente. Se não fizer isso, ele esquentará ainda mais até queimar a junta do cabeçote ou até mesmo empenar o próprio cabeçote, o que comprometeria seriamente o motor. Com o veículo estacionado, abra o capô e espere o motor esfriar por quinze minutos. Usando um pano, abra com cuidado a tampa do reservatório de água do radiador para verificar se está vazio. Se estiver, ligue o carro e só então coloque água. Depois disso, verifique se há vazamento em alguma mangueira do radiador ou se a correia da bomba de água está frouxa. Essas são as causas possíveis do superaquecimento. Se estiver tudo em ordem, ligue o motor e espere aquecer até atingir aproximadamente 90 graus centígrados (verifique no marcador de temperatura no painel). Observe se a ventoinha entra em ação. Se ela não funcionar, desligue o motor. Pode ser que o sensor, um fusível ou ainda a ventoinha estejam queimados. Leve o carro ao mecânico e troque a peça defeituosa.
A luz indicativa da injeção eletrônica acende no painel. O que faço?
Se a luz acendeu mas o motor continuou funcionando, isso indica que há uma falha no sistema elétrico, provavelmente um curto-circuito. Leve o carro a um auto-elétrico para arrumar o defeito. Entretanto, se a luz acendeu e o carro parou em seguida, isso significa que o sistema de injeção está em pane. Não tente mexer. Apenas um mecânico especializado ou uma concessionária pode resolver o problema.
O limpador do pára-brisa está fazendo barulho quando funciona. Qual pode ser a causa?
Quando o barulho vem da base do limpador, o problema é com o mecanismo, que pode estar com defeito ou até mal lubrificado em alguns casos. Uma rápida verificação na oficina define isso. Se o ruído for produzido quando os limpadores passam pelo vidro, então a causa é a borracha das palhetas, que deve estar muito desgastada. Elas podem ser trocadas na hora, na própria loja onde foram compradas.
Ao ligar o motor, sai muita fumaça do escapamento. O que está aontecendo?
Fumaça escura é sinal de motor desregulado. Isso aumenta o consumo de combustível. Regular o motor resolve ambos os problemas. Fumaça azulada significa que está havendo queima em excesso de óleo do motor. Pode acontecer no caso de desgaste por quilometragem ou por uso indevido. As válvulas podem estar com defeito ou mesmo desgastadas.




Carro por preço ou categoria?


Você decide comprar um carro novo. Aí, te pergunto: sua escolha é por faixa de preço ou por categoria? Será que você prefere analisar todas as opções entre R$ 30 mil a R$ 40 mil ou faz questão de avaliar só hatches, só sedãs, só monovolumes?
Bom, essa é uma discussão antiga no setor. Aqui a gente sempre fala disso, principalmente na hora de eleger os carros para os comparativos. As fabricantes têm produtos divididos por categorias, o ranking de vendas também.
O que eu acho é o seguinte: claro que os consumidores têm suas preferências, de acordo com o gosto pessoal e a necessidade de uso do veículo. Eu, por exemplo, prefiro hatch compacto. Mas isso não quer dizer que não possa me interessar por um hatch médio ou um monovolume se o preço for atrativo. E você? Dê sua opinião,click e comente.

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ford anuncia recall do Focus 1.6 Sigma 2010

Tanque de partida a frio pode ter problema de vedação

A Ford anunciou hoje o recall do novo Focus com motor 1.6 Sigma ano/modelo 2010. Segundo a montadora, há um problema de vedação em um lote do reservatório de partida a frio, o “tanquinho”. Em casos extremos, esta falha pode levar ao vazamento da gasolina armazenada, criando dificuldade para acionamento do motor em dias frios quando o veículo estiver abastecido com etanol. A Ford esclarece que não há risco de incêndio.

A solução para o problema é a substituição do reservatório, que será feita caso necessário. A concovação envolve modelos fabricados até 18 de fevereiro de 2010 e inclui os modelos com numeração de chassis cujos últimos seis dígitos vão de 270427 até 314861.

Os proprietários dos veículos envolvidos deverão contatar imediatamente o centro de atendimento Ford, pelo telefone 0800 703 3673, ou um distribuidor autorizado.

Mole na queda


Poucas peças têm a vida útil tão difícil de estimar como os amortecedores, cuja durabilidade varia em função do modelo, do estilo de direção, do peso transportado e das condições do piso. No entanto, nossos carros de Longa Duração quase sempre chegam ao fim dos 60 000 km sem ter os amortecedores trocados. Por isso, compreende-se por que donos da atual geração do Civic têm reclamado da durabilidade dos amortecedores, que em alguns casos perdem a ação antes dos 20 000 km.

“Aos 2 000 km, percebi que estava com problemas de estabilidade. Havia uma batida seca na traseira”, diz o analista de sistemas Daniel Quendi Oka, de São Paulo (SP), dono de um Civic LXS 2008. “Decidiram substituir o amortecedor traseiro esquerdo em garantia. Mas demorou duas semanas para a peça chegar.”

O problema é quando a revenda resolve economizar tempo e peças, conforme lembra o empresário Douglas Simões Parreiras da Silva, de Volta Redonda (RJ). “O primeiro amortecedor a dar problema foi o traseiro esquerdo, que estourou com 18 000 km. Aos 20 000 km trocaram só o defeituoso e não o par, mesmo eu lembrando que a marca recomenda substituir os dois”, diz o dono de um Honda LXS 2008. “Após mais 4 000 km, descobri outro amortecedor estourado, exatamente o que deixaram de trocar.”

O pior é quando o prejuízo fica na mão do proprietário, como no caso da engenheira Rita de Cássia Corrêa, de Santos (SP), dona de um Civic LXS 2007. “Ao fazer o rodízio dos pneus, o atendente me mostrou os amortecedores estourados, aos 28000 km. Fui à concessionária e disseram que a garantia não cobriria. Depois de rodar 20000 km, os dois amortecedores apresentaram defeito de novo”, afirma Rita.

Consultamos ainda cinco chefes de oficina de autorizadas de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, e todos confirmaram que atenderam casos como esses. Um deles até explicou a causa do problema. “São comuns situações em que a peça não dura nem 20 000 km. Como a haste que trabalha dentro do amortecedor, envolta em óleo, chega ao batente superior a todo momento, pois trabalha mais nas ruas brasileiras, ela é forçada constantemente e acaba empenando e vazando óleo. A própria Honda nos disse que não há outra alternativa a não ser aguardar um novo projeto de suspensão”, diz o chefe de uma oficina Honda em São Paulo.

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O POVO RECLAMA


“Desde os 8 000 km eu ouvia a batida seca da suspensão. Aos 10 000 km, vi que um amortecedor estava vazando.”

Jurandi Racilan Souto, empresário, Contagem (MG)

“Mesmo rodando quase sempre em uma rodovia bem pavimentada, aos 40 000 km soube que dois amortecedores estavam vazando.”

Marcelo Sambuichi, estudante, Arujá (SP)


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RESPOSTA

Segundo a Honda, o desgaste dos amortecedores varia de caso a caso, pois depende do uso. Mas ela discorda de que o problema é comum nos Civic com menos de 20 000 km, “pois a quilometragem não é o único indicativo para análise dos amortecedores”. Diz ainda que um carro com 40 000 km, dependendo das condições de uso, poderá precisar de alguma manutenção nos amortecedores, pois são itens sujeitos a desgaste.

Chevrolet Vectra 2011 ganha novos itens de série

Sedan passa a oferecer air-bag duplo e ar-condicionado em todas as versões

Chevrolet Vectra linha 2011 (Foto: Divulgação)A General Motors divulgou que a linha do Vectra 2011 passa a contar com novos itens de série. A partir de agora o comprador do sedan médio da Chevrolet tem a sua disposição, duplo air bag e ar-condicionado digital de fábrica em todas as versões.

Já o modelo com carroceria hatch, o Vectra GT, ganhou novas rodas de liga leve de 17 polegadas, controle do sistema de áudio no volante, além dos equipamentos adicionados ao sedã. Para aumentar a competitividade da linha, a Chevrolet também reposicionou

Choque na troca

RENATA MAFRA REZENDE
Quando Renata Mafra Rezende, de Salvador, comprou seu Kia Picanto, em março de 2008, fez questão de perguntar ao vendedor: “E as peças de reposição? Se houver algum problema, será fácil encontrá-las?” A resposta foi que a Kia era a que mais possuía peças de reposição entre as marcas. Pode até ser verdade, mas quando a bateria do carro de Renata arriou, sem que uma recarga pudesse resolver o problema, ela se viu diante de uma situação inusitada: a Kia não tinha baterias para repor a do seu Picanto.


Renata ligou para a concessionária de Salvador e foi informada de que teria de comprar uma bateria no valor de 250 reais e ainda pagar por uma adaptação que seria feita no compartimento do motor, ao custo de mais 390 reais, já que uma original estava em falta no mercado. Indignada, ela ligou para a Kia e descobriu que realmente a bateria nova para o Picanto não existe no Brasil pelo fato de sua importação não ser permitida por questões ambientais. “Também fui informada de que deveria comprar a mesma bateria que se usa nos Honda Fit 2005, que não seria necessária nenhuma adaptação e que a informação passada estava errada. Lá vou eu para a Honda, compro a bateria e... não só iria precisar de um adaptador para que a bateria não ficasse solta como teria de trocar os cabos da bateria”, disse Renata, que acabou resolvendo o problema com a ajuda de sua seguradora. “Deixei meu carro na Porto Seguro e eles foram a uma loja de baterias comigo. Eu comprei uma nova por 250 reais e depois eles fizeram uma ‘gambiarra’ para prender a bateria no carro. Acho isso o cúmulo!”

A origem desse imbróglio é a resolução 401/08, do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que disciplina a importação de baterias. Ela impõe limites de metais pesados na composição das peças e define regras para o gerenciamento das baterias que eventualmente sejam descartadas, o que acaba tornando a importação dessas baterias cara demais. Por essa razão, algumas importadoras de veículos acabam procurando fornecedores locais, o que a própria Kia reconhece que começou a fazer apenas recentemente – o Picanto está à venda no Brasil desde 2006.

Fizemos o mesmo que Renata e ligamos para concessionárias da marca em São Paulo, Rio, Salvador e Brasília. Todas nos confirmaram que não há baterias originais para o Picanto, só modelos já utilizados em carros nacionais. Porém algumas autorizadas nos disseram que elas não precisavam de adaptações, algo que o serviço de atendimento ao consumidor da marca confirma ser necessário. Consultada, a Kia do Brasil reconhece que é preciso fazer a adaptação.
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RESPOSTA

A Kia do Brasil diz que todas as importadoras são obrigadas a procurar baterias em fornecedores locais, por causa de dificuldades na importação. A importadora admite que a adaptação é necessária, mas que seria feita facilmente nas autorizadas da marca e que ela já encontrou um fornecedor nacional, que está desenvolvendo um formato mais adequado ao abrigo da bateria. Ainda não há prazo definido para o início da venda da nova peça
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Por Gustavo Henrique Ruffo ( 4 RODAS)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Brasil deve comercializar diesel de cana-de-açúcar a partir de 2011.

O Brasil deve comercializar diesel produzido a partir de cana-de-açúcar em 2011. É o que promete a produtora americana do biocombustível Amyris Biotechnologies após inaugurar, nesta terça-feira (20), um projeto em associação com a prefeitura da cidade de São Paulo.

A divisão brasileira da Amyris Biotechnologies disse que a fábrica de São Martinho, que irá produzir biocombustível em grande escala, deve entrar em funcionamento no próximo ano; a comercialização do produto será imediata.

A Amyris e a Prefeitura iniciaram um projeto piloto no qual três ônibus do transporte urbano público serão abastecidos com 5% do biodiesel de cana-de-açúcar enquanto outros três serão abastecidos unicamente com biocombustível, a fim de estabelecer um comparativo de rendimento.

A Amyris, que desenvolveu o biocombustível de segunda geração, escolheu o mercado brasileiro como plataforma do produto e espera se unir aos grandes produtores locais de etanol, como a Cosam, Bunge e Açúcar Guarani, para conseguir atender a futura demanda.

No projeto piloto de São Paulo participam também a multinacional automotiva alemã Mercedes-Benz, encarregada de fabricar os motores dos ônibus, e a Petrobras, que tomará conta da distribuição do diesel de cana-de-açúcar.

O diesel de cana-de-açúcar foi aprovado pelos organismos reguladores dos Estados Unidos, que o consideraram o biocombustível menos poluente e que não atenta contra a produção de alimentos.

                                                          Para assistir o video click aqui.

Sinalizar é preciso


Mais uma vez presenciei um acidente bobo durante a semana, daqueles que ninguém consegue entender como aconteceu. Ainda bem que ninguém se machucou! Os dois carros estavam rodando devagar quando, de repente, o que vinha atrás acertou a tampa do porta-malas do outro. E por quê? Porque, como vemos todos os dias pelas ruas, o cidadão que estava na frente não acionou a seta. Como é que os outros motoristas poderiam adivinhar que ele iria virar à direita, não é…

Você também cultiva esse mau hábito? Fique atento, hein. De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, “deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção de veículo, o inicio da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação” é infração grave, que rende cinco pontos no prontuário do motorista. E nem é preciso ser um profundo conhecedor do código para saber disso, até porque essa orientação é ensinada nas auto-escolas.

( por Auto esporte)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Chevrolet Camaro chega ao Brasil em outubro na versão V8

Esportivo é equipado com motor 6.2 de mais de 400 cv de potência.
Carro será um dos destaques da marca no Salão de São Paulo





Chevrolet Camaro 2010
Chevrolet Camaro 2010 tem motor em alumínio 
(Foto: Divulgação)
A General Motors confirmou nesta segunda-feira (19) que a versão do Chevrolet Camaro que chegará ao Brasil em outubro será a V8, equipada com motor em alumínio 6.2 litros e16 válvulas, com mais de 400 cv de potência. A transmissão é de seis velocidades.
O esportivo está entre os principais lançamentos da marca Chevrolet no Brasil, junto com o sedã Malibu e a picape da família do hatch Agile. O carro será uma das principais atrações da marca no Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece entre 27 de outubro e 7 de novembro no pavilhão do Anhembi.
Por se tratar de um ícone da GM, a montadora afirma que vai criar um hot site para o modelo e twitter oficial no Brasil. “É um ícone, um sonho sobre rodas. Um carro que desperta a paixão em qualquer um que o dirija ou simplesmente olhe para ele”, afirma o presidente da GM da América do Sul, Jaime Ardila.
Chevrolet Camaro 2010
Com visual muito próximo ao conceito original, o Camaro 2010 retrata a herança de sua primeira geração, produzida de 1967 a 1969. O modelo é ainda um dos protagonistas do filme “Transformers”.

sábado, 17 de julho de 2010

TV no carro

As TVs estão cada vez mais comuns em automóveis. Semana passada tomei um táxi, um Fiat Idea, que tinha três mini telas no painel. Uma TV com DVD instalada na viseira direita, um GPS preso ao para-brisa, e outro colocado ao lado esquerdo do volante, que funciona também como computador de bordo,onde o taxista recebe as informações da corrida.

Durante a viagem, pedi ao taxista que ligasse a TV. A imagem era ótima, não tinha aqueles chuviscos. Tudo porque o motorista havia instalado um sinal digital, o que permitia receber imagens de alta qualidade. Exceto quando passávamos por ruas com muitos prédios, aí aparecia a mensagem “sinal fraco”.
Para mim, que estava ali como passageira, a TV servia como uma diversão. Era noite e voltei para casa assistindo ao telejornal. Me senti como se o banco do carro fosse a extensão do sofá da minha casa. Mas, com o tempo, percebi que para o motorista aquela TV poderia ser uma distração perigosa. Mesmo estando à direita e fora do alcance direto da visão, pois ele teria que virar muito a cabeça para conseguir ver as imagens na tela. Perguntei a ele se as TVs o distraíam. E respondeu que não.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, automóveis não podem ter aparelhos geradores de imagem, exceto se estiver na parte traseira do veículo, ou quando o carro tem um dispositivo automático que faz com que a TV pare de funcionar quando o carro entra em movimento.
A multa para quem dirige usando o aparelho (se estiver ao alcance da visão do motorista), é de R$127,69. E ainda há o risco de o documento do veículo ser retido, se não houver a desinstalação na hora e local em que for autuado. Caso isso aconteça, o motorista terá que retirar o aparelho e apresentar o carro para vistoria no local em que estiver registrado. O que você acha de TVs no carro?

Peugeot faz recall do 207


PeugeotPeugeot do Brasil está convocando os proprietários do modelo 207 nas versões hatch e SW ano/modelo 2009 por possíveis problemas no alinhamento da direção. Segundo a marca, a falha pode resultar em desgaste não uniforme dos pneus, barulhos na suspensão dianteira e possível perda de controle direcional e consequente perda da direção.
recall envolve 13 modelos com chassis entre os números 9B017010 e 9B018904, que devem comparecer a uma concessionária Peugeot para avaliar a necessidade de reparo, que consiste na regulagem do sistema de direção e reaperto das contraporcas dos terminais. A marca se comprometeu a entrar em contato com os proprietários via correio, além de propagandas em mídia impressa e eletrônica.

Mais informações estão disponíves no serviço de atendimento por telefone 0800 703 2424 e no site www.peugeot.com.br