Chevrolet Cruze é eleito por internautas o melhor sedã médio

UOL Carros

Da Redação

Sete dias e 43.993 votos únicos depois, chega ao fim mais uma enquete de UOL Carros. A pergunta era: “Qual é o melhor sedã médio do mercado?”. Para a maioria dos eleitores, todos internautas, o preferido foi o Chevrolet Cruze, com um total de 7.671 votos ou 17,44% do total.

A vitória veio de virada, após longa liderança do mexicano Volkswagen Jetta, definido como segundo colocado por ter recebido 6.585 votos (14,97%). O pódio fica completo com a presença da nova geração do Honda Civic — o três-volumes recém-lançado só chegará às lojas em janeiro, mas mostrou predicados para convencer 6.193 pessoas (14,08%).

O resultado da enquete se distanciou do ranking de vendas real ao colocar o líder Toyota Corolla apenas na quarta posição, com 5.959 votos (13,55%). Ou seja, o rei da racionalidade e do valor de revenda não se garante no imaginário dos internautas de UOL Carros. Numa outra análise, porém, a atual tendência do mercado foi preservada, já que Cruze e Jetta foram, respectivamente, segundo e terceiro modelos mais vendidos e, proporcionalmente, aqueles cuja demanda mais aumentou no segmento ao longo do último mês.

Embora bem-acabados, equipados e estilosos, os franceses Renault Fluence e Peugeot 408 não se livraram da posição intermediária, atrás de Cruze e Jetta, dos japoneses Civic e Corolla e do surpreendente Mitsubishi Lancer GT — o divertido sedã executivo japonês é o único do topo do ranking fabricado fora do eixo Mercosul-México. Já os chineses Chery Cielo e Lifan 620 tiveram de se contentar com a lanterna.

RESULTADO FINAL DA ENQUETE

1. Chevrolet Cruze: 7.671 votos (17,44% do total)

2. Volkswagen Jetta: 6.585 (14,97%)

3. Honda Civic: 6.193 (14.08%)

4. Toyota Corolla: 5.959 (13,55%)

5. Mitsubishi Lancer GT: 4.618 (10,5%)

6. Renault Fluence: 4.546 (10,33%)

7. Peugeot 408: 1.909 (4,34%)

8. Ford Focus: 1.612 (3,66%)

9. Kia Cerato: 1.363 (3,1%)

10. Nissan Sentra: 1.019 (2,32%)

11. Fiat Linea: 910 (2,07%)

12. Citroën C4 Pallas: 854 (1,94%)

13. Chery Cielo: 424 (0,96%)

14. Lifan 620: 330 (0,75%)

A página oficial com o resultado da enquete pode ser acessada aqui.

O VENCEDOR

Aposta forte da GM, o global Cruze foi apresentado ao mercado brasileiro em setembro, chegando as lojas semanas depois com preços entre R$ 67.900 e R$ 78.900. Tem visual e acabamento contemporâneos, onde o cuidado com a montagem se sobrepõe ao luxo, o três-volumes produzido em São Caetano do Sul (SP) tem espaço interno adequado para quatro adultos (são 4,60 metros de comprimento e 2,68 m de entre-eixos), além de bom porta-malas (450 litros).

Com motorização inédita no país — um Ecotec de 1,8 litro com 144 cavalos de potência (com etanol) — e câmbio de seis marchas (manual ou automático), o Cruze se mostra um carro gostoso de dirigir na maior parte das situações. Por outro lado, o sedã é imperdoavelmente barulhento e injustificavelmente beberrão (consumo de 5,8 km/litro de etanol e 9,8 km/l de gasolina), conforme dados de nossa avaliação.

Motorista fotografa o novo Cruze hatch, da GM, em São Paulo

'Passei pelo carro na Avenida Cruzeiro do Sul', conta internauta.

Versão hatch será lançada no Brasil no primeiro trimestre do ano que vem.

Guilherme Piccin MalavaziInternauta. São Paulo, SP

Ontem (12), flagrei esse carro diferente na Avenida Cruzeiro do Sul, Zona Norte da capital. Fiquei em dúvida, mas acho que é a nova versão do Cruze, só que hatch.

Nota da redação: O carro fotografado pelo internauta Guilherme Piccin Malavazi é mesmo o Chevrolet Cruze hatch, carro que começa a ser comercializado no Brasil ainda no primeiro trimestre de 2012.

O Cruze Sedan foi lançado em setembro último, com motor 1.8 flex de 16 válvulas, bicombustível que desenvolve 144 cavalos de potência e acoplado a um câmbio manual ou automático, de seis marchas.

A versão hatch terá o mesmo conjunto. Esse, provavelmente, será o primeiro lançamento da GM em 2012, que ainda terá a nova S10, a substituta de Meriva e Zafira e o hatch Premium Sonic.

Celta tem o maior valor de revenda: perde apenas 9,7% em um ano

Fonte: www.autoinforme.com.br

Apesar da evolução do mercado brasileiro, com a procura de modelos mais caros e equipados e um catálogo de ofertas que passa das mil opções, o carro ainda é visto por uma parcela de consumidores como um "dinheiro em caixa" e não como um produto de consumo.

Ao contrário, muitas vezes os R$ 30 mil ou R$ 40 mil "investidos" num automóvel é a reserva financeira da família, valor que pode estar disponível rapidamente graças à alta liquidez do produto.

É por isso que o valor de revenda é um dos principais atributos levados em conta pelos consumidores na hora da compra.

O carro brasileiro tem uma depreciação média de 15,3%, mas dependendo do tipo de carro essa depreciação pode ser bem diferente.

O último estudo AutoInforme/Molicar que avaliou a depreciação do carro após um ano de uso, feito no mês passado, apontou o Celta como campeão do valor de revenda. O carro da GM perde apenas 9,7% do seu preço depois de doze meses de uso. As versões melhor posicionadas do Celta são a Life 1.0 e a Spirit 1.0. Ambas depreciam apenas 9,7% e são as únicas que perdem menos de 10% do preço depois de um ano.

Logo após o Celta aparece o Mille Economy, da Fiat, com 10,1% de depreciação. Os dois dividem as dez primeiras posições no ranking da depreciação: o Mille tem seis versões e o Celta quatro. Mas o carro da GM tem a seu favor o fato de figurar no topo da lista em todos os cinco levantamentos feitos pela AutoInforme/Molicar este ano.

A Fiat domina a relação dos 50 menos depreciados, com quase todos os seus modelos na lista. Os carros de entrada da Volks também estão bem posicionados.

Além deles, destaque para o Ford EcoSport XLT Freestyle e o Honda Fit 1.4 LX-AT. Ambos têm ótimo valor de revenda: perdem apenas 12,2% do preço após um ano de uso.

Outro destaque é o utilitário esportivo Captiva Sport 2.4. É o carro grande com o maior valor de revenda, perdendo apenas 12,5% do preço depois de doze meses. Por outro lado, a GM tem um dos carros mais depreciados, o Omega, que perde 25% do seu valor depois de um ano. O sedã está na frente apenas do Kia Carnival, cuja depreciação é de 25,5%.

GM usará fibra de carbono em carros com grande volume de vendas

Montadora fechou parceria com a japonesa Teijin Limited.

Fornecedora desenvolveu técnica que viabiliza produção em larga escala.

A General Motors assinou acordo com a Teijin Limited, uma empresa japonesa que está entre as líderes na fabricação de fibra de carbono. As duas empresas vão cooperar no desenvolvimento de materiais para uso futuro em carros de alto volume da GM, incluindo caminhões e crossovers

"Nosso relacionamento com a Teijin oferece a oportunidade de revolucionar a forma como a fibra de carbono é usada na indústria automobilística", afirmou em nota o vice-presidente da GM, Steve Girsky. "Esta tecnologia tem o potencial para ser um divisor de indústria e demonstra o compromisso da GM de longa data para a inovação."

A fibra de carbono é 10 vezes mais forte que o aço comum, mas é 75% mais leve. Seu uso em produtos de grande volume é limitado pelo fato de que a convencional fibra de carbono plástico reforçado (CFRP, sigla em inglês) use resinas termofixas e, portanto, exigem um longo tempo para a moldagem.

A Teijin, que abrirá um novo centro técnico no norte dos Estados Unidos, desenvolveu uma tecnologia revolucionária que permite produzir componentes de CFRP em menos de um minuto, resultando em uma produção em massa adequada para uso em modelos de alto volume.

Seu uso tem muitos benefícios, uma vez que irá reduzir drasticamente o peso dos veículos e, portanto, seu consumo e nível de emissões, além de melhorar a segurança.