O empresário Alessandro Martins, presidente da Euromar, estava à frente do esquema de venda de veículos com valor abaixo de mercado na região.
O esquema funcionava com a compra de veículos através de cadastro de frotistas e locadoras, sendo os preços 30% mais baixos que os de tabela.
O CNPJ era utilizado de empresas que já nem existiam mais. Dentro da Volkswagen, gerentes de vendas de Brasília e São Paulo facilitavam a venda destes veículos, já que os estoques estavam altos devido à crise econômica mundial.
Feito isso, os carros iam direto para a Euromar, que os revendia ao consumidor comum bem abaixo do preço e fornecia notas fiscais falsas feitas por ela mesma.
O consumidor também teria que fazer a sua parte, aceitando emplacar o veículo na LFF Campos Emplacamentos, onde um agente do Detran fazia coincidir os dados do veículo no Base Índice Nacional (Base BIN), CNPJ e nota fiscal falsa.
Se o consumidor não aceitasse emplacar na LFF Campos, a venda do veículo não era realizada. A fraude foi descoberta no início de 2009 e de lá para cá, foi criada uma CPI para investigar a Euromar e seus envolvidos. A CPI continua investigando mais detalhes do esquema e a Volkswagen também ajuda a solucionar o caso.
Agora, Alessandro Martins e outras doze pessoas foram indiciados por crime contra relações de consumo, crime contra ordem econômica, formação de quadrilha e falsificação de documento público.
Agradecemos ao leitor Carlos Cabral Silva pela colaboração
Nenhum comentário:
Postar um comentário